sábado, 7 de agosto de 2010

APEDREJAMENTO E BARBÁRIE





Já divulguei aqui no blog o número de mulheres assassinadas, por dia e ano, neste país. Esses dados devem crescer assustadoramente se pensarmos em termos globais. Mas uma mulher ser condenada ao apedrejamento em decorrências de costumes culturais e religiosos pode levar o individuo a acreditar que ele esta vivendo no século errado.

Um estado que promove a manutenção desta tradição deveria ser excluídas de representação na Organização das Nações Unidas.

No caso recente uma mulher iraniana foi condenada ao apedrejamento em decorrência de ter mantido relações sexuais com dois homens diferentes (em momentos diferentes) após a morte de seu marido.

Onde estão as organizações mundiais defensoras dos direitos humanos. O que justifica os países manterem relações diplomáticas com estes países que promovem estas práticas arcaicas de castigo e punição?

Que Deus é esse que referenda conceitos de práticas tão abomináveis?

Não há como respeitar um estado que permita tal grau de perversidade e morbidez. É para ficar indignado com essa raça perversa.

Fica aqui o meu repúdio, a minha indignação, como homem, diante de homens que encontram justificativas para permanecerem aliados à Barbárie.

Em minha vida muitos foram os momentos que provei o sabor da magnífica generosidade humana, tive o prazer de viver emoções absolutamente sofisticadas dadas à simplicidade dos acontecimentos, mas cada vez mais venho experimentando o sabor amargo da pequenez que acomete homens e estados. Por vezes tenho ficado enrubescido e sentido vergonha da raça humana, meu estômago se revira.

Por essa e por outras é que cresce em mim a vontade de me tornar um recluso,  lembro-me de Cristo em seus momentos finais, cruxificado, :

OH PAI! perdoa-os, eles não sabem o que fazem.

A ESTUPIDEZ É ASSIM... CEGA À CONSCIÊNCIA.



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