Muitos são os que, querendo valorizar a afeto paterno os designam de Pães. Como se fosse o lado materno do pai, um lado de qualidade, como se a condição afetiva fosse origem feminina. O afeto é a energia direcionado para o compartilhamento, característica da matéria sutil, do universo vivo.
Quando fazem essa caricatura, tentam elevar a qualidade feminina subestimando a natureza masculina.
Devo lembrar-lhes que o principio de realidade característica Yang, masculina é a característica que nos permitiu transitar e sobreviver num mundo absolutamente ameaçador. E se hoje essa consquista masculina torna a vida de todos mais suave, devemos agradecer ao principio e à inventividade e doação do masculino.
O masculino tambem é afeto, tambem é delicadeza, emoção, sentimento, intuição carícia, doação, compartilhamento. Mesmo que se faça guerreiro e conquistador. Precisamos de um masculino forte, positivo, referência de realidade, de força e resistência. Precisamos de um masculino positivo que possa abandonar suas armaduras, se desarmar, para reencontrar sua natureza original engrandecida.
O masculino selvagem é aquele que subjuga as mulheres para compensar sua insignificância, é aquele que se faz homem como um projeto e se esquece de ser homem como natureza humana, frágil e delicada. Esse troglodita precisamos aniquilar, exista ele, em homens ou em mulheres.
Que esse novo homem nasça a cada dia em nós como natureza masculina e isto se fará fortalecendo essa natureza admirável que contem o masculino, e constrói esse ser admirável que é o homem. Não conseguiremos esse evolução inferiorizando o homem, o subestimando como um ser inferior, repetindo o passado das mulheres.
Esse novo e admirável mundo novo precisa de homens inteiros, masculinos e femininos e mulheres plenas femininas e masculinas, porque nossa natureza é ampla e originada nesses opostos. De nada adianta fortalecermos o aeternus femininus enfraquecendo o aeternus masculinus.
Que vivam os pais paternos em nós. assim como as mães maternas, para que possamos descobrir a plenitude de nossas naturezas antes de sermos caricatos de nossos ressentimentos.
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