sábado, 5 de junho de 2010

AMERICANAS SAXÔNICAS E LATINAS III




Tenho a impressão que a afetividade da mulher latina (no caso a brasileira) permitiu uma vivência corporal, e oral afetivamente mais próxima do que a mulher americana. Os americanos sinalizam uma oralidade não vivenciada devidamente na fase de simbiose, enquanto os brasileiros se desvencilham dessa oralidade pela intensidade do calor afetivo latino e avançam para estágios mais avançados do desenvolvimento, se fixando como foco na genitália feminina.

Neste aspecto a tendência das brasileiras de se armar com bustos grandes, parece que pouco tem a ver com uma suposta preferência do homem brasileiro por seios fartos. Se ele é o alvo elas podem estar equivocadas em seus jogos de sedução, não é questão apenas de visão, mas de interesse. O mais provável é que as mulheres vêm sendo alvo de uma articulada manipulação partindo da associação de interesses entre indústrias de próteses e de mediadores cirúrgicos representantes de uma medicina comercial.

Ou apenas estão realizando uma competição selvagem com outras mulheres realçando o atributo que transforma a mulher em símbolo materno. Se os americanos preferem as mães amamentadoras por que reavivam a relação incestuosa e pervertida projetada na mulher que querem punir, possivelmente isto afaste os brasileiros que tem preferência pela mulher não tão ambivalente, procuram menos a relação edipiana incestuosa e mais a profana com a Eva pecadora. Querem mais descobrir a floresta do que devastar a seiva.

As relações que traumaticamente interrompem o processo simbiótico ou que inserem indivíduos em núcleos familiares dissociados, pouco afetivos, e sem vínculos tendem a favorecer a construção de indivíduos que não conseguem estabelecer vínculos afetivos interpessoais ou coletivos, não conseguem estabelecer uma conexão de relação, logo não possuem comprometimento social e apresentam tendências à sociopatia. Indivíduos centrados apenas na sustentação de seus projetos pessoais.

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