terça-feira, 29 de junho de 2010

PORQUE ELAS AMAM SOCIOPATAS VI



No passado, nem tão remoto assim, enquanto as mulheres se escondiam atrás da submissão, esse biótipo se escondia na máscara do Machismo. Não precisavam se expor, bastava apresentar a máscara incorporada de autoridade, poder de comando, enquanto as mulheres se submetiam ao jugo.

Se hoje em dia a sociedade se mostra contínua e coletivamente descompensada, no passado podemos pensar numa sociedade dividida, entre o profano e o sagrado, eram dois universos: uma sociedade “sagrada” que se sustentava nos princípios religiosos e da construção familiar e uma outra, fora da família, onde homens respeitados e mulheres “desqualificadas” viviam a vida profana. Viviam suas fantasias fora de casa e dentro da família se sustentavam como ícones de integridade. O que lhes permitiam maior domínio sobre esse universo onde tinham o poder de autoridade, de exigir e comandar.

Com o surgimento da sociedade de massa e com a libertação da mulher a igualdade permitiu a reordenação dos valores em novas bases e em novos princípios. Essa nova mulher com vontade própria que surge para assumir sua vida, suas escolhas, sua família independente da presença ou da dependência do macho colocou em cheque e obrigou esse biótipo a colocar sua cara de fora. Obrigou a se mostrar.

E os conflitos apareceram principalmente porque eles possuem um limiar reduzido de flexibilidade. Quando o limiar de flexibilidade é reduzido o individuo apresenta dificuldades na aceitação de mudanças. As mudanças se tornam ameaçadoras ou tiram o conforto do "aparente controle" que realizam no exercicio de manipulação do meio, acontecimentos e pessoas. O Sujeito pode até trabalhar como um consultor avançado em mudanças e em transformações, em nível da idealização ou de conceitos, mas na prática, ou na vida pessoal eles não consegue aplicar o conceito que vende como inovador.


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