quarta-feira, 16 de junho de 2010

PORQUE ELAS AMAM SOCIOPATAS II



Os comentários abaixo são do post "sobre a auto estima" do Blog A linguagem dos Sonhos

Em geral podemos pensar a autoestima como a Resultante de um conteúdo Vivo que determina o formato, a Gestalt, de resposta que apresentamos às exigências da realidade. Mas não se deve esquecer que esse conteúdo foi formado a partir da relação com o mundo e determinada pela força do impacto que a realidade desse mundo exerce sobre nós. A realidade não favorece ou não alivia a pressão que aplica sobre o individuo, mas seu cenário pode favorecer ou desfavorecer o sujeito.
Quando deixamos de lado os fatores externos pode-se detectar a baixa estima como um fenômeno apenas intrínseco e originário do sujeito ou resultante de conteúdos que se configuraram a partir de eventos internos determinando sua história e sua formação na inferioridade.
Sempre se considerou o nascimento, e o parto, como determinante para o desenvolvimento sadio da criança. Eu acrescento que a mudança de um meio onde o feto está protegido pelo corpo da mulher e por uma bolsa preenchida com líquido, para um meio onde ela de cara já recebe o impacto da Deformação do Espaço já pode ser definitivo na separação e determinação da realidade do sujeito. Sem considerar o antes, Volume do líquido da bolsa, impactos sofridos nesse ambiente, (sonoros, mecânicos, de incidência de luz, etc.).
O que quero salientar é que estas variáveis são definitivas na formação da autoestima, ou dos conteúdos que definirão a forma como o sujeito se relacionará com a realidade.
O fator externo pela pressão que exerce no sujeito pode ser determinante na criação do sujeito subjugado, essa incapacitação que o individuo apresenta como resposta à realidade. Este fator externo, quando o cenário não favorece o individuo, obriga-o a um esforço muito maior do que o que seria de se esperar. O sujeito inserido num cenário de pressão elevada diferentemente de outro, inserido num cenário de proteção que amortece as pressões, vai ser obrigado a desenvolver mais esforço para superar dificuldades e para realizar conquistas do que aquele que encontrou o cenário mais favorável. A pressão do mundo é igual para todos, mas a realidade do cenário em que estamos inseridos pode ser positiva ou negativa. Quando positivo, fortalece o individuo, favorece e estimula a formação de respostas diante de ameaças da realidade. Mas se negativo, obriga-o à formação defensiva, não estimula respostas, mas obriga-o ao recuo e consequentemente exige-lhe mais esforço.

Infelizmente, para o individuo superar, dissolver e integrar esses conteúdos que ao longo dos anos serviram-lhe como defesa, para lhe proteger das ameaças, para aplacar a força do mundo nos seus ombros, é necessário paciência e fortalecimento do limiar de resistência à frustração.
É preciso romper com o prazer da dor. Dor e sofrimento também propiciam prazer compulsivo.
É preciso romper com a necessidade de ser foco de atenção pelo aspecto negativo, como vítima.
É preciso encontrar forças para superar as dificuldades que mantêm o sujeito passivo, o que aumenta o impacto devastador da realidade sobre ele.
E acreditar... Que nós merecemos o melhor da vida, não como vítimas, mas como Guerreiros que todos somos.


As observações contidas nos comentários anteriores me levam a crer que: O Fator externo não é apenas determinante na formação da autoestima do individuo, amortecida pela presença de afeto como evento equilibrador, mas pode ser o evento marcante para o aumento da incidência de SOCIOPATIA na sociedade moderna se essa pressão externo vier acompanhada de ausência de afetividade na formação do individuo.

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