quinta-feira, 3 de junho de 2010

AMERICANAS SAXÔNICAS E LATINAS II


         Seios Fartos - Leite  Abundante


Seios fartos leite abundante, fome saciada, simbiose vivida. Mas se não é ofertado, de que adianta a fartura dos seios ? Para alimentar o ego inflável, a vaidade miserável, e produzir o ser irrealizado, relaçoes simbióticas eternas.

As relações que intensificam a simbiose, tornando-a mais intensas, em princípio, propiciam a criação de vínculos mais possessivos e de mais dependência, dificultando as separações e propiciando a formação de individualidades mais personalísticas, fechadas em tribos, famílias, grupos fechados, o que é característico das famílias brasileiras mais agregadas.

As relações pouco simbióticas ao contrário favorecem as separações afetivas, o surgimento de individualidades mais egocentradas, competitivas e afetivamente distanciadas, protegidas e defensivas, típicas de sociedades que se agregam a partir de conceitos e mitos e não de afetos, sentimentos e identidades.

Possivelmente nestas diferenças possamos encontrar também a manifestação em brasileiros de um complexo de inferioridade e baixa estima coletivo diferentemente de americanos que desenvolvendo suas relações de separação acabam se superestimando para compensar a mãe abandônica e compensam a dissociação com a formação do complexo de superioridade coletivo que infla e defende o ego da ausência do afeto.

As brasileiras, apesar da multiplicidade de origens experimentaram uma conquista territorial menos selvagem, mais suave e lenta. Possivelmente esses fatores diferenciais permitiram a essas mulheres encontrarem um meio menos ameaçador, menores resistências na ocupação territorial e a se manterem no papel de submissão, resguardando a feminilidade e a maternidade apoiadas na posição de domínio do masculino (contrário ao papel de igualdade da mulher americana do norte).

Nossa constituição como laboratório racial diferentemente dos nortistas americanos que se mantiveram mais puros com pouca miscigenação, também deve ter favorecido o enriquecimento e troca de experiências afetivas maternas como sociedade mais propícia às trocas.

A proximidade afetiva construída entre negros, índios e europeus, diferentemente de anglo saxões, permitiu não apenas a interação multi racial no maior laboratório Interracial do mundo, mas troca racial da experiência afetiva e a formação de nova vertente racial do homem moderno, o Homo Brasilienses, consolidando nossa tendência latina à emoção e ao afeto manifesto. Anglos saxões tendem mais à contenção e ao não manifesto afetivo, característica de origens de povos guerreiros que não podiam, no passado, se abater por perdas afetivas decorrentes de batalhas ou de situações climáticas adversas.

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