sábado, 12 de junho de 2010

PORQUE MULHERES AMAM SOCIOPATAS




Na década de 1970 comecei a me voltar para o estudo das psicopatias. Nos anos 80 devido o aumento do número de mulheres que me procuravam para apoio terapêutico em decorrência de relações conflituosas e atormentadas e angústiantes com homens agressivos, intolerantes, inflexíveis, arrogantes, manipuladores, e mentirosos contumazes, detectei aproximadamente em 1986 um biótipo masculino que aparecia com psicopatias, mas não tinham a beligerância destrutiva deles. A esse biótipo comecei a designar como Sociopata, nome que se mostrou correto, pois nos anos seguintes ja haviam tambem sido detectados por studiosos da área nos Estados Unidos e assim nominados.

Naquele período, eles ja se mostravam e se manifestavam de forma atuante na sociedade mundial em números que percebia como crescentes. Não que não existissem no passado, existiam em menor número ou adaptados dentro de um cenário social que não abria brechas para se manifestassem de forma mais visível.

Desde então nunca mais deixei de focar o olhar neste tipo de indivíduos (homens e mulheres),aprofundando minha compreensão sobre a personalidade deste Biótipo.

Uma das características marcantes e comum da personalidade deles, é o que sempre me pareceu, a presença   de  Complexo de Superioridade que compense e equilibre a força da ação do Complexo original e primário de Inferioridade que constituem a base, para mim, da origem da deformação do caráter.

Como a deformação do caráter é padrão, nunca considerei como evento significativo na investigação, mas me voltei para o entendimento dessa suscetibilidade, ou tendência para a deformação do caráter. Por isso meu olhar para formação do Complexo de Inferioridade me instigava como um dos eventos significativos na definição da tendência de deformação do caráter.

Naturalmente nem todo individuo que desenvolve conteúdos para a formação do Complexo de Inferioridade desenvolvem ou se transformam em Sociopatas, mas todo Sociopata tem em evidência o Complexo de Inferioridade.

Para C.G.Jung a conformação do complexo se dá de forma indetectável e indeterminada, e no processo psicoterápico se dissolve sem um porque detectável.

Mas todos esses anos de estudo levaram-me a não me ater em conceitos que são apenas sinalizações de investigação e não conclusões definitivas, assim aprendi com a mente investigativa de Jung, estudando sua obra, seus registros. E ontem uma luz se acendeu para me esclarecer um pouco mais sobre essa questão, que dividirei com aqueles que vêm a esse Blog.

Ontem relia  os comentários feitos sobre Autoestima.

 http://alinguagemdossonhos.blogspot.com/2010/06/sobre-autoestima.html

Continua.....

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