sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

MULHER MULHERES

Para que tantos olhares?
E tantas bocas, braços e mãos?
Prá mostrar que eu sou poderosa!
  E prá que tanto poder?
A vida definitivamente é um desafio. Tenho compaixão por aqueles que com o passa dos anos, carregam cansaço, desesperança, sofrimento, e perdem o frescor e o foco naquilo que é essencial neste desafio.


Seres humanos já deram mostras fenomenais de sua capacidade e força para superar desafios. Eles existem de todas as formas possíveis. E a mulheres vêm sendo em nossa era os seres que mais mostram determinação para superar desafios impostos pela incivilidade machista.

Mulheres possuem limiar de resistência à dor muito superior aos homens, bem como capacidade de atenção em situações de múltiplos eventos superior aos homens. Enquanto os homens têm preferência por centralizar suas ações em um foco, as mulheres se gabam de fazer duas, três, cinco ou mais coisas ao “mesmo tempo”.

Ao longo do processo de evolução o homem desenvolveu essa capacidade de foco como defesa e como sobrevivência em ambiente hostil. E ao contrário do que possa parecer esse não é o defeito, mas a qualidade. E no caso das mulheres, O diferencial que poderia ser a qualidade (grande poder de mobilizar a capacidade de Atenção e concentração) se pulveriza no aumento do nível de tensão que induz ao aumento de uma suposta capacidade pró ativa.

Na evolução a realidade exigiu dos homens para sua sobrevivência maior atenção no foco, em uma única ação e isso evitou que ele na “caça” de animais, ou na batalha, se tornasse alvo “caçado”.

Esta mesma realidade exigiu das mulheres ação múltipla para cuidar, por exemplo, de vários filhos ao mesmo tempo, proteger, preparar alimentos, alimentar (dentro de ambiente sob controle).

Mas... Quando mulheres vêm para o cenário do mundo externo, dos “homens” e começam a utilizar os mesmos instrumentais e mecanismos que faziam uso dentro de ambiente controlável da casa, ela passa a usar mecanismos inadequados para esse novo momento, ou seus mecanismos internos são obrigados a mobilizar um elevado nível de tensão que faz mais exigida do que o homem para realizar determinadas tarefas. Consequentemente se desgastará mais e estará mais suscetível a erros, aos excessos, ao esgotamento. A mulher quando funciona como homem perde poder pessoal. Sua conquista precisa ser realizada incorporando conquistas e mecanismos que já se mostraram significativos para o homem e não apenas transferindo para a nova realidade instrumental de velhos cenários.

Esse “poder” de fazer muitas coisas ao mesmo tempo não é qualidade é dispersão, e não faz as mulheres mais capazes do que homens, ao contrário, torna-as mais suscetíveis ao fracasso, ao esforço excessivo para tarefas insignificantes e ao desgaste precoce de seu instrumental mental.

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