terça-feira, 18 de maio de 2010

ONDAS E CARMA





Ontem conversava sobre o carma coletivo que somos obrigados a pagar pelo erro alheio.

No caso de um carma familiar, carma coletivo ou racial, um individuo pode ter que enfrentar desafios por erros cometidos por pessoas vinculadas à sua gênese.

Sempre admirei a delicadeza de monges que procuram passar pela vida quase sem se mostrarem, procuram não promover nenhum tipo de evento que possa trazer consequências pela eternidade. Assim como os admiro pelo cuidado profundo, admiro os incautos que como cegos desastrados saem pela vida promovendo vendavais e desastres de consequências incalculáveis. Como humano, descendente de germanos, minha família alemã veio para o Brasil no século XIX, nunca me senti responsável pelos desastres nazistas, mas sei que muito teremos que trabalhar a favor da humanidade para minorar as consequências daqueles desastres produzidos no passado.

E fico como observador, acompanhando de longe o embate entre Judeus e Palestinos nessa modernidade quase inconsequente. Judeus poderiam ter aprendido com os erros alemães para não repeti-los, porque enquanto se escondem no papel de perseguidos podem acabar produzindo desastres que acabem com os créditos adquiridos com os alemães.

Fico impressionado, porque com a riqueza da cabala judaica e o suporte rabínico que possuem, podem estar deixando de olhar pelo lado da generosidade com outros povos para repetir erros coletivos que se mostram impagáveis pelos descendentes e pela civilidade.

Prefiro admirar os indianos que não se permitem matar uma simples formiga, desta forma como que passam despercebidos pela Lei do Sansara.

Se procurarmos sermos mais generosos na vida,  deixaremos de produzir vendavais, assim escapamos de pagar por consequências que nos mesmos produzimos.
Vivam as suaves brisas outonais, primaveris, invernais e aquelas... em suaves noites de verão.

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