terça-feira, 26 de janeiro de 2010

EMOÇÃO E RAZÃO


Marilin Monroe
 
Existe muita confusão neste dois pontos de referência da existência humana. Já que não custa nada, vou colocar mais alguns ingredientes para preparar nosso prato.
Razão e Emoção configuram lados da moeda que somos; lógica x sentimento; ação pensante x pensamento intuitivo; atitude controlada x resposta emocional; pulsão sob domínio x atitude impulsiva; juízo x coração; masculino x feminino; etc.
A natureza vem criando dois tipos básicos de pessoas: Os racionais que respondem à referências lógicas resultante de avaliação de eventos pelo pensamento, e os emocionais que respondem  à referências do "coração", resultantes de considerações emocionais, desconsideram eventos lógicos e se movem pelos sentimentos que causam, causarão, sentem ou sentirão.

Um caminho avalia focando os eventos externos, as variáveis externas, as determinantes que podem transformar os acontecimentos ou levá-los para os pontos de interesse.
O outro avalia as consequências que serem produzidas nos sujeitos que participam do cenário dos acontecimentos. Considera a dimensão e a fragilidade humana, a compaixão e a suscetibilidade da natureza dos humanos.
Os racionais são considerados frios, pouco afetivos, sem sentimentos, pelos sentimentais emocionais e os sentimentais são considerados frágéis, pouco lógicos ou sensatos e confusos.

Como disse, a natureza cria as duas referências mas ambas precisam evoluir na construção do que são. O emocional é como uma tábua ao mar, quando e aonde vai dar ninguém sabe, e o racional escolhe a melhor direção, indicadas pelas correntes marítimas, e começa a dar braçadas. Imprevisível o que pode suceder.

Mas um fato chama a atenção: o emocional tende a ser mais confuso e o racional mais atormentado. A experiência mostra que o caminho do meio é o melhor caminho. Uma pitada de razão ordena os sentimentos, as emoções e pode favorecer as escolhas, mesmo porque em geral as escolhas emocionais são carregadas de contaminação e de referência equivocadas, o raciocínio fica contaminado pelas pulsões que favorecem a armadilha. E um pouco de sentimento adicionado aos racionais abre-lhes a porta para escolhas mais humanas.

Nem tão lá nem tão cá.

Existe uma tendência social a valorizar estados emocionais. Neste núcleo nascem grandes criações humanas: Cinema, Teatro, Artes, Literatura, Prosa e Poética, Música. Um uniiverso econômico de proporções gigantescas. Mas o que segura o mundo é o outro lado: A  razão que conduz o universo científico e todas as conquistas na evolução da civilização humanas. Mas este último mobiliza a competição, o poder, as guerras e as industrias, as conquistas tecnológicas e espaciais, etc.

Um lado sensivel e delicado o outro lógico e fundamentado.

Não tenho dúvidas: se o nosso melhor é o lado sensível, afetivo, amoroso, o nosso desafio é desenvolver a natureza racional, é fundamental amadurecer a razão e a lógica e fortalecer a relação objetiva com o mundo; Se o nosso melhor é o lado racional, lógico, real, o desafio é abrir espaço para a emoção e aprender a lidar com essa natureza frágil e sensível, abrindo espaço para que a sensibilidade possa se manifestar, abrir espaço para conhecer as paixões.

Sinceramente entre os dois mundos, o maior desafio é ter que encarar os dragões emocionais das paixões.

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