Agnolo Bronzino - Alegoria de Vênus
National Gallery - Londres
Existe na relação da mulher com o universo uma sintonia com a mágia do mundo. É um encanto pessoal. Difere diametralmente da energia yang do homem. O homem se relaciona com o universo com a lógica da inferioridade, que tenta superar. Como não consegue, nega, e se encalacra num espectro limitado, passando a se relacionar com este universo num embate. Resta-lhe o realismo tosco e o fracasso de uma relação que quase nunca se realiza.. A mulher com o sentidos aflorados, mergulha na dimensão mágica do mundo e com uma deusa encantada vibra como onda na luz cósmica. Se faz poesia, música, harmonia, magia, prazer.Mas... hoje a mulher moderna ja incorporada em excesso com os jogos competetitivos masculinos, vem abrindo mão deste amplo portal para se fixar na frequência masculina. Limitada, angustiante, ansiosa, selvagem, pesada, Fazendo a mulher perder a referências de sua natureza etérea. Enquanto os homens buscam esta leveza no que ainda lhes resta de feminino, as mulheres abrem mão em busca da densidade, se tornando elos perdidos e fragmentados nesta civilidade atordoante. Tempos malucos!
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