Amélia morreu
ela era de mentirinha
Ai Que Saudades Da Amélia
Nunca vi fazer tanta exigência
Nem fazer o que você me faz
Você não sabe o que é consciência
Nem vê que eu sou um pobre rapaz
Você só pensa em luxo e riqueza
Tudo que você vê você quer
Ai, meu Deus, que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher
Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter o que comer
E quando me via contrariado
Dizia: Meu filho, que se há de fazer
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade
Composição: Ataulpho Alves - Mário Lago
Amélia existiu na realidade, era a negação de mulher, de pessoa, de individualidade. Uma pessoa que acha bonito não ter o que comer só pode ser problemática, tem algum problema na vida, ou com o espelho. Pensando bem ela não tinha vaidade. Eu poderia pensar em gozação de Ataufo e Mário Lago, mas podem acreditar, eles refletiam a espectativa dos homens daquela "era". Composição: Ataulpho Alves - Mário Lago
Se hoje esse homem existir,
tá na hora dele acordar
antes de levar
uma precatada na testa.
Ah! que me perdoem as fãs de Roberto Carlos,
ele foi o último a gravar essa tragédia feminina.
Deve ter sido brincadeira.
A verdadeira mulher
não é a mulher que morre por um homem,
ou por amor,
mas aquela que a cada dia nasce
como pessoa,
mulher.
Nenhum comentário:
Postar um comentário