quinta-feira, 22 de abril de 2010

RITOS E LITURGIA III

               Liberddade Liberdade

 
Vejam a foto acima tirada ontem no momento em que a Ministra do Superior Tribunal Carmem L.A. Rocha
discursava.
As autoridades presentes à solenidade, bem como a assistência, celebravam, como democratas, os ritos  de homenagens em esfigie (medalhas) e a consagração do sacrificado,  de um homem que morreu porque lutava por transformações, pelos ideiais de liberdade, igualdade e fraternidade,  além  da reafirmação dos ideais defendidos pelo Alferes enforcado, decapitado, exposto. São ritos realizados para que  não se perca no tempo os ideais humanisticos voltados para a justiça e saúde de um ideal comum. Em síntese, uma forma de manter a consciência e os principios que noteiam a evolução da sociedade constituida.

Neste aspecto os ritos servem para reavivar a lembrança e disseminar conhecimentos para que, como conquistas do pensamento evolutivo humano, não se percam na rota do tempo.

Ontem ouvi a pré candidata a presidência (Sra. Dilma Rosset) falar em entrevista sobre as lutas contra a ditadura e na dúvida que nutria, na juventude, de sermos impedidos de construir uma sociedade democratica. E eu me lembrei de nunca ter tido dúvidas de que a ditadura sucumbiria à democracria. E nunca tive porque sabia que a evolução humana independe de nós, ela é resultado de um projeto da natureza. Podemos nos atrasar ao cruzar o caminho dos fascistas que subjugam os caminhos da evolução, mas eles tambem morrem, ainda que a natureza fascista permaneça presenta na posturas dos presunçosos e dos arrogantes.

Como resultado evolutivo precisamos usar a consciência não apenas para alisar o crescimento do ego mas para que contribuamos com esse processo evolutivo, e... favorecer o preconceito e a discriminação é a forma mais infeliz de disseminar preconceitos que são atos de involução.


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